sábado, 9 de abril de 2011

O embarque!

 
            Nosso embarque já começou com a Carol me ligando de tardinha super nervosa. Tão nervosa que acho que ela congelou e descongelou tão tarde que chegou atrasada no aeroporto. Tudo bem que ainda com duas horas de antecedência, porém seu atrasado foi suficiente para nos fazer sentar separadas.
            Mas o duro mesmo foi quando fomos fazer o check- in a cada um minuto LITERALMENTE vinha uma senhora e perguntava se atendimento prioritário era acima de 60 anos porque ela já tinha 60 anos. Se eu fosse a atendente como toda paciência que Deus me deu (mas que não me orgulho viu!!!) responderia: “Senhora, eu sei que a senhora tem mais de 60 anos, mas deixa eu te explicar uma coisa. Prioridade não quer dizer imediatismo. Assim que acabar de atender as pessoas de quem já iniciei o atendimento atenderei a senhora!”
((Pequena justificativa: Gente, idoso tem preferência sempre, mas tem que entender que preferência não quer dizer que vai parar um atendimento iniciado só para atender-lo. Somos super a favor, mas tem gente que exagera. Difícil isso viu! ))
            Nossos familiares e alguns amigos vieram despedir.










            Mas ai seguimos para o embarque ainda chorosas com nossas despedidas, passamos pelo detector de metais e ambas tivemos que tirar até os sapatos para parar a apitação.
            No avião, pra quem achava que teríamos filme, poltronas largas e altamente reclinadas. Nada disso! Classe econômica no sentido mais literal de todos. Falei com a Carol que viajar de ônibus para Bahia é mais confortável.
            Mas não podemos reclamar da comida. Realmente não era lanchinho da TAM não. Tinha muita comida e tudo muito bom.


            Com relação as nossa Cia de viagem durante o vôo foi bem diferente para nós. Eu conhecia uma mulher que não sei o nome que estava indo para Milão com sua prima para uma feira de decoração. Esse era toda chicoza (séria chicosa?) e trabalhava com designer de jóias, mas era simpática e agradável. Mas já a Carol conheceu a Aline, a quem também fui apresentada mais tarde. A Aline tricotou muitoooo com a Carol no vôo. Contou uma verdadeira história de novela. Ela conheceu o noivo em Ouro preto, onde ela mora. Ele é alemão. Depois de um namoro rápido durante a estadia dele aqui, eles manterem o relacionamento via skype e mais tarde ela foi visitá-lo e visa e versa. Hoje ela estava indo para Alemanha para marcar seu casamento com ele daqui a um mês. Fomos até convidadas.


            Desembarcamos juntas em Lisboa e fomos para imigração... foi quando a memória de cenoura da Carol percebeu que P-E-R-D-E-U o passaporte. Da para imaginar o desespero né?! A Carol correu até o povo que auxilia no aeroporto e pediu ajuda, sorte dela estar em Portugal, imagina desesperar em outra língua. Mas com muita paciência, voltaram na aeronave e acharam o passaporte dela no mesmo lugar que ela deixou.
            Passado o susto bora para a imigração, momento de mais tensão, pelo menos foi o que imaginamos, mas a entrevista foi assim:

Imigração: Boa Tarde!
Nós: Boa Tarde!
I: O que vieram fazer aqui neste país?
N: Estudar.
I: Vão estudar o que?
N: Espanhol senhor.
I:Por quanto tempo?
N: 12 semanas, quase três meses.
I:Quanto pagaram pelo curso:
N: 12#1.2*313 Senhor.
I: Mas foi em Reais? O que esta incluso?
N:Foi em reais, um pacote com curso, residência e seguro.
I: Bem vindas e bons estudos. Aproveitem muito para aprender.

Passado o sufoco, a Aline que já expert em transitar no aeroporto de Lisboa, foi nos ajudar a ligar para casa usando cartão de credito, mas nenhum telefone estava funcionando. (Ta vendo né gente, telefone publico também não presta em pais de primeiro mundo).

Pouco depois nos separamos da nossa mais nova amiga de infância e seguimos para nosso portão de embarque. De Lisboa para Madrid são apenas 50 minutinhos, foi tão rápido que quase não seu para servi mais um lanchinho caprichado e gostoso.

No aeroporto de Madrid um rapaz parecendo o Silvano do depósito (no estilo, é claro) nos recepcionou apenas com duas plaquinhas, pois não falou nada no trajeto do aeroporto até nossa nova casa. E olha que até em inglês eu puxei conversa. Mas ele era metido mesmo. Dentro do carro, vimos escutando a trilha sonora  das novelas do SBT.

Quando chegamos a residência a ficha começou a cair. Acomodadas no nosso quarto temos a administradora que não entende o que nos falamos (me explica como ela não entende o que falamos se nos entendemos o que ela fala). Também conhecemos uma casal, que segundo o que entendi da minha conversa com ele em inglês (viu Chris!!!) ela é da França e ele da Inglaterra. O espanhol dele é péssimo! E as mímicas também! Nosso dialogo fluiu mais em inglês mesmo.

Vista da nossa janela



Vista da nossa janela

A casa aqui é muitoooo esquisita. Bem diferente de nossa realidades, mas acho que não vai ser difícil de acostumar. Assim que tivermos mais tempo e conhecermos mais da nossa nova rotina, voltaremos.

Agora vou descansar!! Afinal, foram mais de 10 horas de vôo super desconfortáveis...

Ah!! Estou escutando o hino do Brasil vindo não sei de onde... Cool!




4 comentários:

  1. Que bom que vcs chegaram bem.
    Aproveitem bastante esse tempo só pra vcs.Estudem muito.
    Bjoooooooossssss.
    Volta logo.


    P.S
    Eu te amo

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  2. Meninasssssssssssssssss.... adorei viajar nestas palavras com voces.... a melhor parte foi a Carol ter perdido o passaporte... hehehehe....Mas que bom q esta tudo bem de inicio.. pq o resto é melhor ainda... aproveitem tudo e mais um pouco.... Quero ler palavras da Carol tb... heehehhehe bjao com saudades

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  3. Eu avisei sobre a memória de cenoura! Adorei a vista da janela!
    Ah, e eu também quero ler alguma coisa da Carol, quem sabe ela escreve no perfil dela ..hehe..
    Boa sorte meninas
    Beijos

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  4. Ana! e eu que pensei que estava longe!! adorei o blog vou acompanhar...o melhor sua amiga perdendo o passaporte....kkkkkkk...como que pode?
    Beijo!
    Bárbara Hoffmann

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